Camaradas, não temos dúvida em afirmar que o Partido Comunista do Trabalho da República Dominicana representa uma trincheira avançada do movimento comunista internacional e é, de fato, o partido dos trabalhadores dominicanos.
Quando muitos no mundo e, em particular, na América Latina, baixaram a cabeça frente à ofensiva ideológica da burguesia e do imperialismo que propagava a mentira do fim do socialismo, o PCT manteve erguida a bandeira vermelha da classe operária neste país e no mundo e, com mais força ainda, seguiu trabalhando pela revolução, pelo fim do capitalismo e pela construção de um mundo sem exploradores e sem explorados.
Não temos dúvida também em afirmar que grande parte do crescimento e do desenvolvimento da Conferência Internacional de Partidos e Organizações Marxista-Leninistas (CIPOML) deve-se ao internacionalismo proletário dos camaradas do PCT, como testemunha a morte do camarada Maurício Baez.
Mas, além dessa dedicação à causa da revolução mundial, o PCT adquiriu o respeito entre os revolucionários internacionais por sua honestidade e firmeza de princípios, qualidades que só os verdadeiros comunistas podem exibir.
Camaradas, vosso congresso ocorre num momento de mudança da correlação de forças no mundo. Os mesmos grandes meios de comunicação da burguesia que há vinte anos comemoraram a queda do Muro de Berlim e dos governos revisionistas no Leste Europeu, o fim da história e da classe operária, agora estampam manchetes sobre greves dos trabalhadores, passeatas estudantis, insurreições e a derrubada de governos pró-imperialistas em vários países.
As revoltas populares na Tunísia e no Egito viraram um rastilho de pólvora que se espalhou por dezenas de países. Vigorosas manifestações clamam por mudanças no Bahrein, Marrocos, Líbia, Irã, Iraque, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen, Sudão e Argélia.
Entretanto, como sabemos, para a vitória da revolução proletária não basta a indignação e a revolta popular; é preciso, antes de tudo, uma teoria revolucionária e uma vanguarda organizada. Tal lição foi sintetizada por V.I. Lênin, grande líder da revolução socialista soviética de 1917, na frase “sem teoria revolucionária não há movimento revolucionário”.
É a teoria que dá segurança, orienta e guia o movimento para atingir seus objetivos mais profundos. Sem essa teoria revolucionária, o marxismo-leninismo, os movimentos terminam por se contentar com pequenas reformas e não conseguem golpear com profundidade o inimigo nem atacar a verdadeira causa da opressão e da exploração: o sistema econômico, político e social. Por isso, o papel e a importância do PCT são, agora, ainda maiores.
Por fim, temos plena convicção de que este 7º Congresso trará mais luz e, principalmente, será mais um passo à frente na caminhada da classe revolucionária para conquistar uma República Dominicana independente, soberana e popular e implantar o comunismo no mundo.
Viva o VII Congresso do PCT!
Viva a revolução proletária e o socialismo!
Viva a Conferência de Partidos e Organizações Marxista-Leninistas (CIPOML)
Marx, Engels, Lênin e Stálin vivem!
19 de março de 2011
Comitê Central do Partido Comunista Revolucionário (PCR)
Brasil
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