Para enganar o povo, o governo do PSDB (1994-2002) afirmou que o dinheiro das privatizações seria investido na educação, na saúde e na habitação. Mas, após entregar a preço de banana um rico e valioso patrimônio público a grandes monopólios privados, usou o dinheiro arrecadado em corrupção e no pagamento de juros aos banqueiros. No final, o Brasil ficou sem empresas como Vale do Rio Doce, Embratel, Telebras e também sem os investimentos sociais.
Não bastasse, o governo do PSDB criou o PROER (Programa de Estímulo e Reestruturação do Sistema Financeiro) para entregar R$ 25 bilhões dos cofres públicos aos banqueiros e sucateou a educação pública.
Não fosse a resistência dos trabalhadores, teria privatizado o Banco do Brasil, a CEF, os Correios, implantado a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) e instalado uma base militar dos Estados Unidos no Município de Alcântara, no Maranhão, acabando com o que resta de nossa soberania.
Quando os trabalhadores reagiram a essa política e realizaram greves, o governo do PSDB agiu com toda a truculência. Prova disso foi a intervenção das tropas do Exército nas refinarias da Petrobras para reprimir a greve dos petroleiros em maio de 1995.
Em resumo, o programa do PSDB para o Brasil significa privatização do patrimônio público, repressão aos trabalhadores, arrocho dos salários e completa submissão ao imperialismo norte-americano.
Agora, o PSDB, com José Serra, pretende retomar o governo para mais uma vez implementar a política de tudo para os ricos e nada para os pobres.
De fato, como já deixou claro em várias entrevistas, Serra é favorável a que o Brasil aprofunde sua relação de dependência com os EUA, e eleito defenderá a Alca e tudo fará contra os governos populares de Cuba, da Venezuela e da Bolívia.
Em sua campanha reacionária, Serra ataca o MST e as ocupações de terra, mas se cala sobre os 4,5 milhões de famílias sem terra existentes no país, resultado do avanço do capitalismo no campo, e sobre o fato de apenas uma minoria de latifundiários possuírem 98 milhões de hectares.
Claro que existem grandes injustiças em nosso país; afinal, 1/3 da população vive em condições precárias, milhões de jovens estão desempregados e os salários dos trabalhadores estão entre os mais baixos do mundo, enquanto os lucros dos banqueiros não param de crescer.
Porém, não há dúvida de que se o governo federal fosse do PSDB, essa situação seria ainda pior. E nós, os comunistas revolucionários, lutamos para melhorar as condições de vida do povo e não para piorá-las. Por isso, nessa eleição, derrotar o candidato da extrema direita e do imperialismo e eleger Dilma é a melhor opção para o movimento operário e popular.
Por essas razões, o Partido Comunista Revolucionário (PCR), partido fundado pelo revolucionário Manoel Lisboa – covardemente assassinado pela ditadura militar em 1973 – convoca os trabalhadores e a juventude a derrotarem o candidato do PSDB e eleger Dilma Roussef, do PT, presidente da República.
Outubro de 2010
Partido Comunista Revolucionário (PCR)
Só o Socialismo pode pôr fim ao sofrimento dos trabalhadores
Apesar de ser a oitava economia do mundo e de ter um PIB de R$ 3 trilhões, o Brasil é um dos países mais desiguais do mundo: 55 milhões de brasileiros ainda moram em condições precárias, 18,7 milhões sobrevivem com renda domiciliar inferior a ¼ do salário mínimo, 94,3% dos brasileiros recebem até R$ 900 por mês (menos de dois salários mínimos) e a cada 15 segundos uma mulher é agredida.
A causa dessa situação está no fato de um pequeno grupo de pessoas ser dono do conjunto das riquezas que são produzidas em nosso país. Sem dúvida, segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os 10% mais ricos do Brasil se apropriam de 75% da riqueza do país e de acordo com dados do Censo Agropecuário apenas 46 mil pessoas detêm metade das terras existentes no Brasil.
Em outras palavras, na sociedade capitalista, devido à propriedade privada dos meios de produção, o crescimento econômico beneficia principalmente as classes ricas etudo o que os trabalhadores produzem vai para o bolso dos donos das fábricas, das terras, das máquinas, dos edifícios, etc. Os operários trabalham muitas vezes mais de dez horas por dia, mas recebem em troca um salário que mal dá para chegar ao fim do mês; já seus patrões, a classe dos exploradores, são ricos e vivem no luxo e na fartura.
Portanto, a salvação dos pobres, dos trabalhadores está na luta contra a exploração dos capitalistas e numa revolução popular que acabe com a exploração do homem pelo homem.
De fato, sem a luta de Zumbi e dos negros no Quilombo dos Palmares, a escravidão não teria tido fim no Brasil.
Também foi com a organização e a luta dos trabalhadores que se conquistou o direito de greve, o aumento dos salários e os sem-terra conseguiram desapropriar vários latifúndios.
Foi ainda com manifestações, passeatas e a luta revolucionária que o povo brasileiro acabou com a ditadura militar no Brasil. E será também com a luta que os trabalhadores acabarão com a exploração que sofrem dos patrões e construirão uma democracia popular.
Por que o PCR
Numa sociedade em que os meios de comunicação e todos os meios de produção se encontram nas mãos da burguesia, sem um partido que efetivamente lute e organize os trabalhadores nenhuma transformação profunda é possível.
Graças à luta e à dedicação do camarada Manoel Lisboa de Moura, esse partido foi construído e se chama Partido Comunista Revolucionário (PCR).
Manoel Lisboa tinha apenas 29 anos quando foi seqüestrado, barbaramente torturado e assassinado pelos carrascos da ditadura militar no dia 4 de setembro de 1973.
O seu “crime” foi defender a liberdade, querer um país sem injustiças e sem patrão explorando e humilhando operário.
Mas a luta de Manoel Lisboa não morreu. Continua viva nos militantes do PCR que seguem lutando por uma revolução socialista no Brasil.
O PCR vive e luta!
Viva a revolução! Viva o socialismo!
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