Reação popular a arrogância, a prepotência e o abuso do governo de Rafael Correa que não respeita as conquistas, os direitos e agride as aspirações dos povos do Equador
Camaradas,
Unidades policiais e militares se sublevaram em várias partes do país contra uma lei do governo que limitou os benefícios a militares e policiais. As tropas policiais e militares são prejudicadas pela política autoritária de Rafael Correa, igual ao que acontece com os professores, indígenas, camponeses, estudantes, os aposentados e os servidores públicos. O presidente Rafael Correa foi rechaçado violentamente no regimento de Quito e várias unidades do país se rebelaram para defender suas aspirações.
É conveniente esclarecer que estas ações das tropas policiais e militares recebem o apoio das organizações populares e da esquerda, e de nenhuma maneira partem de uma “conspiração golpista”, como afirma o governo. É uma reação indignada frente à arrogância, a prepotência e o abuso de um governo que não respeita as conquistas, os direitos e que agride as aspirações do povo.
Este movimento necessita ser apoiado por todos os setores populares, progressistas e democráticos, pelas organizações sociais e políticas de esquerda e pelos comunistas. Devemos expressar nas ruas e exigir com toda a energia que a Assembleia Nacional se reúna, reprove os vetos do presidente, a lei do serviço público e a lei da educação superior, para que sejam atendidas as exigências de vários setores populares.
É necessário e urgente apoiarmos essas ações com pronunciamentos e mobilizações, desenvolver a mais ampla unidade dos setores populares e aprofundar a unidade entre o MPD e o Pachacutic.
Vamos trabalhar pela convocação de uma Assembleia Plurinacional em Quito, composta por todas as organizações sociais para este sábado 02 de outubro. Defendemos a luta do povo e convocamos os setores progressistas a se unirem. O governo fala de uma “morte cruzada”, mas há que assinalar que não temos medo, que vamos enfrentar Correa e suas atitudes prepotentes e autoritárias.
Camaradas, a situação exige uma ação urgente e decidida. Vamos cumprir com nosso papel revolucionário.
Fraternalmente
Pablo Miranda, 1º secretário do Partido Comunista Marxista -Leninista do Equador (PCMLE)
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