A data da próxima cúpula da Otan agora é conhecida: será em 24 e 25 de maio, em Bruxelas. D. Trump fará a viagem? Ainda não é certo, mas é possível. Isso provocará sem dúvida uma forte mobilização “anti-Trump”, na qual será importante integrar a denúncia de suas orientações militaristas e da Otan.
Nós estamos muito contentes de poder dar a conhecer aos nossos leitores o chamado do coletivo “Não à Otan, não à guerra”, que recolheu um bom número de assinaturas de organizações. Nós publicamos vários trechos desse texto que está em nosso site.
Esse coletivo participa da preparação da contracúpula que acontecerá em Bruxelas e das diferentes iniciativas que acontecerão ao longo da semana.
As declarações de Trump sobre o caráter obsoleto da Otan e a favor de melhores relações com Putin foram frequentemente interpretadas como um descompromisso dos EUA em relação à Europa, de alguma maneira “entregue” a Putin…
Os dirigentes da UE tiraram proveito disso para se lançar em uma corrida à alta dos orçamentos militares, retomando como papagaios a necessidade de colocá-los em 2% do PIB.
Paralelamente, eles se lançaram sobre o terreno da aplicação “de uma verdadeira política de defesa europeia”.
A Otan foi criada pelo imperialismo americano e ela se tornou uma imensa organização militar em serviço da defesa dos interesses estadunidenses e das potências imperialistas membros da Otan. Longe de se enfraquecer, ela só reforça seu poderio militar. O imperialismo americano precisa mais do que nunca da Otan.
Os dirigentes franceses sempre defenderam a visão de uma defesa europeia complementar à Otan. O imperialismo alemão está em uma posição idêntica. O problema é que Trump, assim como Obama, quer obrigá-los a consagrar a isso mais recursos militares e, portanto financeiros.
Donde a importância de realizar um trabalho de informação e de mobilização em torno dessas questões. É um dos objetivos do coletivo que nós divulgamos amplamente.
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