A violência é inerente ao capitalismo. O fato de uma minoria ser proprietária dos meios de produção e apropriar-se do trabalho de milhões de seres humanos, remunerando-os apenas pelo mínimo necessário para continuarem trabalhando, já uma violência. Lançar outros milhões de seres na miséria, em nome da “modernização produtiva” e da redução de custos, para garantir o lucro máximo, é ignomínia. Mas não é esse o limite. A burguesia conta com o Estado (destacamento de homens armados, no dizer de Engels) para castigar, por meio de agressões, prisões e assassinatos, os operários que aprendem a dizer não e se levantam contra o regime de escravidão assalariada.Continue lendo