No dia 23 de setembro, no aeroporto de Fortaleza, um bando de fascistas histéricos(as) agrediu verbalmente – e pouco faltou para se tornar física essa agressão – o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) João Pedro Stédile. O ato, repleto de ódio e desrespeito, não é novo na história. Repete o que fizeram os nazistas na Alemanha, os fascistas na Itália, o Comando de Caça aos Comunistas no Brasil.
É o ovo da serpente que está se gestando. Por isso, todas as organizações populares, entidades de direitos humanos, movimentos sociais e todas as pessoas que acreditam na democracia devem repudiar essa manifestação covarde. E não devemos encará-lo como um ato isolado de um grupo de desvairados. Em última instância, o ato covarde tem um caráter de classe, pois tais agressores constituem-se em paus-mandados do capital financeiro, dos banqueiros e do agronegócio.
A classe dos capitalistas recorre sempre à violência, variando apenas na forma, tempo e lugar para suas atrocidades, geralmente quando perdem a disputa pelo comando do Estado nas eleições ou quando o governo eleito toma medidas que contrariam seus interesses. Desse modo, apela à intolerância, à perseguição e à eliminação dos seus opositores políticos, quando podem. Quando as possibilidades permitem, recorrem ao golpe de Estado, como em 1964; seus alvos principais, porém, sempre são aqueles que lutam pela democracia popular e pelo fim do acintoso privilégio dos ricos, da meia dúzia de bilionários e da sociedade de classes, pela construção da sociedade socialista e comunista.
Não são à toa as constantes referências nas suas palavras de ordem contra a Cuba socialista porque, com sua revolução, socializou, em 1959, os meios de produção e os monopólios imperialistas. Os consórcios capitalistas foram socializados, os bancos e as terras foram nacionalizados e assim os cubanos puderam realizar a reforma agrária e a planificação da economia e dos serviços.
Portanto, os trabalhadores e a juventude conscientes, verdadeiramente de vanguarda, devemos preparar-nos para enfrentá-los em todos os terrenos. Devemos multiplicar o nosso trabalho de elevação do nível de consciência e de organização do povo brasileiro, revelar a todos quem são esses fascistas e seus objetivos de continuarem cada vez mais ricos e de manterem os trabalhadores cada vez mais pobres e mais alienados.
Prestamos, assim, toda a nossa solidariedade ao companheiro João Pedro Stédile, ao MST e a Cuba, que há 64 anos resiste bravamente ao criminoso bloqueio da maior potência imperialista da terra, os EUA, e que, com a sua revolução, erradicou o analfabetismo e elevou seu povo ao nível dos povos mais desenvolvidos em termos de educação, saúde, esportes e cultura.
Partido Comunista Revolucionário PCR
União da Juventude Rebelião (UJR)
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