Palavras do PCMLV frente à morte do Comandante Chávez

Pintura com o rosto de ChávezO Partido Comunista Marxista-Leninista da Venezuela (PCMLV) manifesta a todos os operários, camponeses, estudantes, organizações de mulheres, partidos e organizações revolucionárias de massas, anti-imperialistas, socialistas, bolivarianas, seu pesar e solidariedade frente o desaparecimento físico do comandante-presidente Hugo Chávez Frías.

Igualmente expressamos condolências a todos seus familiares, amigos e ao governo nacional frente a perda de um grande humanista, patriota, progressista e consequente estadista revolucionário, como demonstrou ser o presidente Hugo Chávez até os últimos dias de existência.

Convocamos a classe operária, que aprendeu a crescer na luta revolucionária, nos momentos mais urgentes da história, a preparar-se para resistir e vencer os reacionários que não demorarão em aproveitar este difícil momento para impedir, por meio da violência, as conquistas e reivindicações alcançadas sob a direção do presidente Chávez. O imperialismo espreitará mais neste doloroso momento que atravessa o movimento revolucionário nacional.

Este chamado é para não desistirmos da luta pela construção do socialismo, bandeira que levantava o presidente Hugo Chávez em qualquer cenário. Esta bandeira tem de ser assumida com rigor e coragem neste momento difícil da história para todos os proletários da nação. Nós, como Partido da classe operária da Venezuela, fazemos o chamado para a luta e a construção do socialismo e do comunismo na concepção científica do marxismo-leninismo.

A sabotagem, os assassinatos mandados, o terrorismo, a escassez de alimentos, a propaganda de desinformação e manipulação se intensificarão. Os reacionários nacionais e internacionais se sentem vitoriosos neste momento, mas a classe operária nacional e mundial seguirá adiante travando as batalhas necessárias e estratégicas para continuar o caminho da vitória e de acúmulo de forças para enfrentar os fascistas e imperialistas.

Que a morte do Presidente da República não signifique o declínio da organização popular, mas sim, que serva como impulso para futuras lutas contra o inimigo de classe. Não devemos acreditar em falsas condolências da direita colonial, a mesma que, em dezenas de ocasiões, tentou assassinar o comandante. Estes setores são movidos por um único impulso: o lucro à custa do que for.

A direita está avaliando que ações tomar nos próximos dias. Não é por acaso que o governo venezuelano expulsou dois militares dos EUA por conspiração.

Reforçamos o chamado a todos os multiplicadores revolucionários a construir fileiras contra o inimigo de classe capitalista e imperialista. A classe operária, que se prepare para uma possível conjuntura difícil, não confia no inimigo burguês, que historicamente provou ser traiçoeiro. Se a burguesia pró-imperialista tentar se aproveitar deste momento de dor do povo humilde e explorado, as massas deverão responder com força e aplicando a violência revolucionária.

O socialismo só se constrói com a aliança operário-camponesa no poder e o povo em armas!

PCMLV

Caracas, 5 de março de 2013

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