Enver Hodja nasceu na cidade de Arguirokastro, em 16 de Outubro de 1908. Filho de uma família mulçumana, freqüentou a escola primária da cidade natal, que foi um dos mais antigos centros das aspirações nacionais albanesas, e aí aprendeu, além das primeiras letras, um sentimento patriótico muito elevado, de total identificação com os interesses populares.
No período da revolta democrática de 1924, conduzida pelo bispo ortodoxo e poeta Fan Noli, revolta inconseqüente que iria levar ao regime tirânico de Ahmet Pacha, apoiado por sérvios e italianos, Enver Hodja, então estudante em Kortcha, organizou a primeira manifestação de estudantes contra a opressão. Conhece, nesta altura, pela primeira e última vez na sua vida, o cárcere, aos 16 anos de idade, com muitos colegas do liceu.Continue lendo

A mentirosa história dos milhões de pessoas que, supostamente, foram encarceradas e morreram nos campos de trabalhos forçados da União Soviética e como resultado da fome durante os tempos de Stálin. Neste mundo em que vivemos, quem não ouve as terríveis histórias de possíveis mortes e assassinatos nos campos deContinue lendo

Jossif Vissarionóvich Dzugasvili  Stálin  nasceu em 21 de dezembro de 1879 em Gori, província de Tífilis, Geórgia, região da Transcaucásia. Seu pai, Vissarion Ivanovich era filho de camponês pobre, tornou-se sapateiro autônomo e, depois, operário de uma fábrica de calçados. Sua mãe, Catarina Gueorguievna, filha de servo (camponês pobre). AContinue lendo

“Simples como a verdade, no rosto brilhavam e flamejavam aqueles olhos agudos de combatente infatigável contra as mentiras e os males da vida” (Maximo Gorki) 1870 – 10 de abril no calendário antigo, 22 no atual: nasce Vladimir Ilich Ulianov na pequena cidade de Simbirsk (Ulianovsk) situada a 1.500 KmContinue lendo

“ …Assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvimento da natureza orgânica, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da natureza humana. … Marx descobriu também a lei específica que move o atual modo de produção capitalista e a sociedade burguesa criada por ele”. Mas ele não se contentava com os estudos, com as brilhantes conclusões a que chegava como resultado de suas investigações. O que considerava a verdadeira missão de sua vida? “ …Marx era, acima de tudo, um revolucionário. Cooperar para a derrubada da sociedade capitalista, contribuir para a emancipação do proletariado. A luta era seu elemento.” (Engels, discurso no túmulo de Marx em 17/3/1883).Continue lendo

“Eu sempre fui o segundo violino”, disse Engels em carta a um amigo (J. Becker), referindo-se à sua importância quanto à elaboração da teoria do socialismo científico. Assim era ele: modesto, simples, sempre disposto a reconhecer o mérito das outras pessoas e a fugir das homenagens.

Com o mesmo nome do pai, Friedrich Engels (a mãe, Elizabeth Franziska), nasceu no dia 28/11/1820, em Barmem, reino da Prússia, que depois comporia a Alemanha unificada. Dedicou-se aos estudos, sempre aluno brilhante, queria cursar Direito e Economia, mas o pai, empresário próspero, tinha outro plano – queria que ele lhe sucedesse nos negócios e, para isso, obrigou-o a deixar a escola. Continue lendo

“A mulher e o trabalhador têm algo em comum: são ambos oprimidos. Essa opressão sofreu modificações na forma, segundo o tempo e o país, mas subsistiu..” (Auguste Bebel). Desde que a humanidade passou a viver num sistema de exploração do homem pelo homem, com a dissolução das comunas primitivas, é assim. Na escravidão e no feudalismo, ela era mera propriedade do seu marido. Podia até ser vendida, morta, enfim…

No capitalismo, o Estado burguês proclamou a liberdade das mulheres, mas apenas para liberar mão-de-obra barata para o sistema fabril. Mas manteve pais e maridos como proprietários dos seus sentimentos, de sua virgindade, fidelidade e assim por diante.

Os socialistas utópicos lançaram um brado de guerra contra a opressão da mulher. Charles Fourier, diz Engels, faz uma crítica magistral da moral sexual burguesa e anuncia que “a evolução de uma época histórica é determinada pela relação entre o progresso da mulher e o da liberdade, pois o grau de emancipação feminina determina naturalmente a emancipação geral”.Continue lendo

“De nossas concepções ideológicas se desprendem como conseqüência medidas de organização. Nada de organizações especiais de mulheres comunistas! A comunista é tão militante do Partido como é o comunista, com as mesmas obrigações e direitos. Nisto não pode haver nenhuma divergência. Entretanto não devemos fechar os olhos perante os fatos. O Partido deve contar com os órgãos – grupos de trabalho, comissões, seções, ou como se decida denominá-los – cuja tarefa principal consista em despertar as amplas massas femininas, vinculadas ao Partido, sobre a sua influência. Para isto é necessário, sem dúvida, que desenvolvamos plenamente, um trabalho sistemático entre essas massas femininas. Devemos educar as mulheres que tenhamos conseguido tirar da passividade, devemos recrutá-las e armá-las para a luta de classes proletária sob a direção do Partido Comunista. Não só me refiro às proletárias que trabalham na fábrica ou se afanam no lar, como também às camponesas e às mulheres das distintas camadas da pequena-burguesia. Elas também são vítimas do capitalismo e desde a guerra são mais que nunca. Psicologia apolítica, não social, atrasada dessas massas femininas; estreiteza de seu campo de atividade, todo seu modo de vida: estes são os fatos. Não prestar atenção a isto seria inconcebível, completamente inconcebível. Necessitamos de métodos especiais de agitação e formas especiais de organização. Não se trata de uma defesa burguesa dos “direitos da mulher”, e sim, dos interesses práticos da revolução”. (Lênin)Continue lendo