Por que o Partido Comunista Revolucionário

“Queremos alcançar uma organização nova e melhor da sociedade, na qual não haja ricos nem pobres e todos tenham que trabalhar! Que não seja um punhado de ricaços, mas sim, todos os trabalhadores que tenham proveito dos frutos do trabalho de todos! Que as máquinas e outros aperfeiçoamentos facilitem o trabalho de todos e não sirvam apenas para enriquecer a alguns a custa de milhões e milhões de homens do povo! Esta sociedade nova e melhor se chama sociedade socialista. A doutrina que trata dessa sociedade se chama socialismo”. (V. I. Lênin)

Toda a experiência do movimento operário revolucionário nos ensina que a vitória da revolução proletária e do socialismo é impossível sem um partido revolucionário, sem a vanguarda da classe operária organizada política e ideologicamente. De fato, a luta pela transformação da sociedade capitalista em socialista exige a formação de uma organização política que unifique, organize e dirija a classe operária em sua luta contra a burguesia e pela conquista do poder. O partido é, portanto, uma necessidade e uma resposta histórica da classe operária à exploração que sofre da burguesia. Marx e Engels assim escreveram sobre a necessidade dessa organização política dos proletários nas Resoluções da Conferência de Delegados da Associação Internacional dos Trabalhadores, de 1847:

” …A classe operária não pode atuar como classe contra o poder partilhado pelas classes possuidoras a não ser organizando-se e formando um partido político próprio frente a todos os velhos partidos formados pelas classes possuidoras.
(…) Esta organização da classe operária para formar o partido político é indispensável para assegurar a vitória da revolução socialista e alcançar a sua meta final: a supressão das classes…”

Um princípio fundamental sobre o qual deve ser organizado o verdadeiro partido da classe operária é, segundo Lênin, o princípio do centralismo democrático, ou seja, a disciplina igual para todos os seus membros; subordinação da minoria à maioria; eleições democráticas para todos os seus órgãos e estatutos únicos. A força do partido está, assim, na união da consciência e na organização, está na capacidade do partido de unir a vontade de todos os seus militantes numa única vontade: a vontade de realizar a revolução.

No partido de novo tipo não existem privilégios e todos os seus membros têm de se submeter a uma disciplina proletária única. Dito de outra forma, para conquistar o poder é essencial que o partido seja organizado com base no centralismo democrático, isto é, disciplina igual para todos; um só órgão de direção e uma única vontade: fazer a revolução. O centralismo democrático significa, pois, a elegibilidade de todos os órgãos do partido, de baixo para cima; prestação de contas periódica pelos órgãos do partido aos seus organismos e aos escalões superiores; disciplina rigorosa para todos os seus membros e a subordinação da minoria à maioria. Sem dúvida, esta é uma das principais diferenças entre o partido leninista e os partidos revisionistas que se caracterizam pelo espírito amorfo e pelos privilégios de seus dirigentes, que são, ao fim e ao cabo, quem realmente toma as decisões políticas nos partidos burgueses e pequeno-burgueses.

Numa sociedade em que os meios de comunicação e todos os meios de produção se encontram nas mãos da burguesia, só é possível o proletariado desenvolver esta consciência revolucionária se seus membros mais conscientes, se organizarem em um partido político com missão de educar e elevar a consciência dos trabalhadores até a conquista do socialismo. Sem um partido que efetivamente lute e organize a classe operária para lutar pelo poder e pela derrubada do regime capitalista, os operários ficam à mercê da ideologia burguesa, que é a mais forte e mais antiga na sociedade capitalista.

Graças à luta e à dedicação do camarada Manoel Lisboa de Moura, esse partido foi construído e se chama Partido Comunista Revolucionário (PCR). O Partido Comunista Revolucionário é o partido político revolucionário da classe operaria brasileira e seu principal destacamento de luta pelo socialismo.

Glória aos nossos heróis!

Viva Manoel Lisboa, Amaro Luiz de Carvalho, Emanuel Bezerra, Manoel Aleixo e Amaro Félix!

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